varal Dueña Maria
photo by Cristian - Floripa 2008
E um tecelão disse, Fala-nos das Roupas.
E ele respondeu: “Vossos trajes ocultam muita de vossa beleza,
porém não escondem o que não é belo.
porém não escondem o que não é belo.
Embora procureis nos trajes a proteção libertadora de vossa intimidade,
neles podeis encontrar arreios e cadeias.
neles podeis encontrar arreios e cadeias.
Pudesseis enfrentar o sol e o vento com mais epiderme e menos roupa;
Pois o sopro da vida está na luz do sol e a mão da vida está no vento.
Alguns dentre vós dizeis, "O vento do norte foi quem teceu os trajes que vestimos."
Eu porém, vos digo,” Sim, foi o vento do Norte.
Mas a desonra foi o seu tear e o relaxamento dos nervos o seu fio.
E depois de acabar o seu trabalho foi-se rir para a floresta.
Não esqueçais que a modéstia é um escudo contra o olhar do impuro.
E quando o impuro desaparecer, que será a decência
senão um obstáculo e uma mancha na alma?
senão um obstáculo e uma mancha na alma?
E não esqueçais que a terra adora sentir os vossos pés nus,
e os ventos anseiam por brincar com os vossos cabelos. "
e os ventos anseiam por brincar com os vossos cabelos. "
Gibran, o Profeta
uuuuu, no! lo de doña maria...
ela contesta com garra: minhas roupas não têm o que ocultar de beleza, não terás como proteger tua intimidade, estás exposta; olhos abertos, várais estendidos.
saias que mostram uma cegueira religiosa, um seguimento sem respostas e perguntas. os ventos sopram fuxicos do teu dia-a-dia.
diga: o vento derruba doña maria, o vento derruba...