Cordões de solidariedade
notícia de 19 de maio de 2008 -Zero Hora
Em vez do vaivém dos alunos, a cor da solidariedade. Essa foi a mudança sofrida no pátio do Colégio Sinodal Sete de Setembro, em Não-Me-Toque, no norte do Estado, no sábado. Peças de roupas arrecadadas pela escola foram penduradas em 300 metros de fios de náilon e escolhidas por quem não tem nada, ou muito pouco, para se proteger do frio do inverno.Pelo segundo ano consecutivo, a escola particular realizou o projeto Varal da Solidariedade. Foram 4 mil peças doadas para 250 famílias de baixa renda do município. Os 20 varais emocionavam quem passava pelo local.As doações foram recolhidas por professores e alunos da escola que, por dois meses, reviraram os guarda-roupas e visitaram boa parte das casas de Não-Me-Toque. Após, os organizadores selecionaram as famílias que receberiam os donativos.A doméstica Janete da Silva, 35 anos, foi uma das 250 beneficiadas com a senha. No sábado, ela chegou cedo à fila para os varais. Arrematou calçados, jaquetas, calças e blusões para as filhas de quatro e sete anos.- Se eu fosse comprar tudo no comércio gastaria uma fortuna. Isso aqui parece uma liquidação. Só que é bem melhor porque sai de graça - brincou a doméstica.
Em vez do vaivém dos alunos, a cor da solidariedade. Essa foi a mudança sofrida no pátio do Colégio Sinodal Sete de Setembro, em Não-Me-Toque, no norte do Estado, no sábado. Peças de roupas arrecadadas pela escola foram penduradas em 300 metros de fios de náilon e escolhidas por quem não tem nada, ou muito pouco, para se proteger do frio do inverno.Pelo segundo ano consecutivo, a escola particular realizou o projeto Varal da Solidariedade. Foram 4 mil peças doadas para 250 famílias de baixa renda do município. Os 20 varais emocionavam quem passava pelo local.As doações foram recolhidas por professores e alunos da escola que, por dois meses, reviraram os guarda-roupas e visitaram boa parte das casas de Não-Me-Toque. Após, os organizadores selecionaram as famílias que receberiam os donativos.A doméstica Janete da Silva, 35 anos, foi uma das 250 beneficiadas com a senha. No sábado, ela chegou cedo à fila para os varais. Arrematou calçados, jaquetas, calças e blusões para as filhas de quatro e sete anos.- Se eu fosse comprar tudo no comércio gastaria uma fortuna. Isso aqui parece uma liquidação. Só que é bem melhor porque sai de graça - brincou a doméstica.
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